Estruturas
Da Mente: A Teoria Das Inteligências Múltiplas
Howard
Gardner
Resumo:
Questionando
as teorias cognitivas atuais, Howard Gardner apresenta sua teoria das
inteligências múltiplas. Parte do pressuposto da existência de pelo menos sete
tipos de inteligências, a saber: A inteligência lingüística, a musical, a
lógico-matemática, a espacial, a corporal-cinestésica e as pessoais
(intrapessoal e interpessoal).
Juntando
elementos teóricos da neurologia e da psicologia cognitiva, Gardner critica a
presunção dos testes de QI (Quociente de Inteligência) na medição da
inteligência, tendo em vista que os testes são restritos em sua abrangência,
focando somente o conhecimento lingüístico e lógico-matemático e com formato
baseado em uma cultura ocidental, não respeitando as demais.
O
autor compara a utilização e valoração destas inteligências nas mais diversas
culturas, traça uma relação de cada inteligência com áreas específicas do
cérebro, exemplifica como a cultura impacta no desenvolvimento de cada
inteligência no indivíduo e, por fim, ainda tece comentários sobre a criação e
implementação de um projeto pedagógico baseado neste conceito de inteligências
múltiplas.
Transcorrendo
pela história da educação, entre outras coisas, o autor destaca a ênfase dada a
algumas inteligências. Como na educação medieval e na corânica (ensino islâmico
baseado no Corão) a evidência é para as habilidades lingüísticas e para
inteligências pessoais sobre tudo a interpessoal tendo em vista que o foco é a
memorização de textos "sagrados" e a explanação dos mesmos. Principalmente com o
rompimento da igreja com o Estado, vê-se uma proeminência de estudos da
inteligência lógico-matemática, e a intrapessoal (pessoais), principalmente nos
países ocidentais.
Mesmo
a Grécia, que tanto primava pelo desenvolvimento intelectual conjuntamente com o
físico ou corporal-cenestésico, este último, unido a inteligência espacial, tem
sido mais explorado por culturas não ocidentais. O que é importante ressaltar é
que a teoria das inteligências múltiplas deu um grande avanço no pensamento
restrito e até preconceituoso que havia até o momento no quesito inteligência
humana. Existem vários tipos de inteligências que, além de variarem de cultura
para cultura de cada indivíduo, tem sua particularidade, e há inteligências mais
desenvolvidas do que outras. Podemos e devemos desenvolver cada uma delas e
principalmente focar naquela que nos proporciona maior prazer e onde temos
aptidão para que sejamos bem sucedidos.
Fonte: http://resumos.netsaber.com.br/ver_resumo_c_46666.html
Fonte: http://resumos.netsaber.com.br/ver_resumo_c_46666.html
sexta-feira, 1 de junho de 2012

José Manuel Moran
Apresentação:
Educar
é colaborar para que professores e alunos nas escolas e organizações -
transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os
alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional -
do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão,
emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais
e de trabalho e tornar-se cidadãos realizados e
produtivos.
Educamos de verdade quando aprendemos com cada coisa, pessoa ou idéia que vemos, ouvimos, sentimos, tocamos, experienciamos, lemos, compartilhamos e sonhamos; quando aprendemos em todos os espaços em que vivemos na família, na escola, no trabalho, no lazer, etc. Educamos aprendendo a integrar em novas sínteses o real e o imaginário; o presente e o passado olhando para o futuro; ciência, arte e técnica; razão e emoção.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
As Tecnologias da
Informação e Comunicação e a Educação
Elisa Maria Quartiero
Resumo:
A discussão sobre a utilização das tecnologias da informação e comunicação no espaço educacional deve centralizar seu foco na questão pedagógica. Antes de definirmos qual o melhor equipamento ou software a ser utilizado, devemos nos perguntar: o que efetivamente essas tecnologias, corporificadas principalmente no computador, trazem de avanço qualitativamente superior para o processo de ensino-aprendizagem? É necessário analisar o comportamento do emissor face à transmissão de conteúdos e os níveis de intervenção do educando na recepção, produção e circulação do conhecimento para termos uma idéia real do alcance dessas tecnologias no espaço educativo.
Leia mais em http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/rbie/4/1/006.pdf
Elisa Maria Quartiero
A discussão sobre a utilização das tecnologias da informação e comunicação no espaço educacional deve centralizar seu foco na questão pedagógica. Antes de definirmos qual o melhor equipamento ou software a ser utilizado, devemos nos perguntar: o que efetivamente essas tecnologias, corporificadas principalmente no computador, trazem de avanço qualitativamente superior para o processo de ensino-aprendizagem? É necessário analisar o comportamento do emissor face à transmissão de conteúdos e os níveis de intervenção do educando na recepção, produção e circulação do conhecimento para termos uma idéia real do alcance dessas tecnologias no espaço educativo.
Leia mais em http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/rbie/4/1/006.pdf
O texto de Elisa M. Quartiero provoca algumas reflexões:
ResponderExcluir- Qual a real situação do avanço tecnológico no Brasil?
- O que falta aos educadores para uma cultura informática educativa?
- A experiência informática tem atingido os objetivos propostos?
Numa introdução a respostas, ainda estamos num país de desigualdades, nivelado por cima e que mantém uma legião de excluídos digitais; os educadores estão despreparados para as novas tecnologias, por falta de políticas de formação permanente; e a experiência informática permanece no campo do novo, da curiosidade e do reforço ao consumo.
O texto de Elisa Maria Quartiero , faz refletirmos como somos profissionais da educação agentes da transformação para um avanço na qualidade da tecnologia da informatica no ensino aprendizagem.
ResponderExcluirMudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologia de José Manuel Moran Este texto é maravilhoso porque mostra aspectos de muita valia para o Ensino aprendizagem dos nossos alunos e o que podemos e devemos fazer por eles. Tantos nos cursos convencionais como nos a distância com a informação e o conhecimento de formas novas , pesquisas, e com compreensão integral de vários assuntos levando em conta o pessoal,emocional e intelectual para um crescimento amplo e satisfatório para a sua vida pessoal e profissional.
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